28 de fevereiro de 2011

Mudança! Por favor!!!

Este pequeno trecho de um filme, já denuncia o quanto tenho vivido no automático, como um caixa de supermercado, um robô, ou até mesmo como a uma formiga que trabalha apenas para que a máquina capitalista não pare.
"- Desculpe.
- Desculpe. Mas eu não quero ser uma formiga. Passamos pela vida esbarrando uns nos outros…Sempre no piloto automático, como formigas…Não sendo solicitados a fazer nada de verdadeiramente humano.Pare. Siga. Ande aqui. Dirija ali. Toda comunicação servindo para manter ativa a colônia de formigas…de um modo eficiente e civilizado.
“O seu troco.” “Papel ou plástico?” “Crédito ou débito?” 
“Aceita ketchup?” Não quero um canudo. Quero momentos humanos verdadeiros. Quero ver você. Quero que você me veja. Não quero abrir mão disso. Não quero ser uma formiga, entende? 
- Sim, não… Eu também não quero ser uma formiga. Obrigado pela sacudida. Tenho andado feito um zumbi… no piloto automático. Não me sinto como uma formiga, mas pareço uma. 
D.H. Lawrence teve a idéia de duas pessoas se encontrarem… e, ao invés de apenas passarem…
aceitarem “o confronto entre suas almas”. É como libertar os deuses corajosos e inconseqüentes que nos habitam.
- Parece que já nos encontramos."


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